Por custos entendemos os gastos que as organizações despendem para movimentar sua operação, seja ela qual for. Claro que existem inúmeros tipos de custos, também chamados despesas em alguns casos. O fato é que sem gastar – muitas vezes em demasia – as empresas não conseguem fazer sua operação girar, ou em português claro, pôr a empresa para funcionar.
Mas, junto aos custos – ou despesas – levamos junto o “pacote” da tomada de decisão, que inclui nada mais nada menos que saber exatamente com o quê se está gastando, ou, melhor ainda, como explicar aos sócios onde está indo o seu precioso dinheiro. Podemos afirmar que a gestão de custos pura e simples é o aglomerado de maneiras ou formas de conhecer a operação da empresa como um todo, ou seja, de conseguir informações gerenciais que servem de apoio para a tão temida tomada de decisões. Digo assim, “temida” porque absorve toda a estratégia dos gestores para conciliar gastos menores, vendas mais rentáveis e produtos e serviços sem a diminuição da qualidade. Trocando em miúdos, a organização tem que acompanhar os preços do mercado, agradar e fidelizar se cliente, e pensar no retorno esperado do que foi investido para que a empresa existisse.
Precisamos, entretanto, saber diferenciar exatamente o que é tratado como custo e o que podemos chamar de despesa:
Custo é todo valor que a empresa paga que está diretamente ligada a operação do seu negocio, ou como dizem os estudiosos, são os gastos com a atividade “fim”, ou a atividade que tem por finalidade garantir à empresa as vendas de produtos e serviços.
Despesa é todo o gasto que está indiretamente ligado à empresa, e que não tem ligação direta com a venda das companhias, mas precisam existir para garantir que a empresa funcione.
É de extrema importância que o gestor, empreendedor ou sócio, saiba com exatidão as principais diferenças entre elas para entender e gerir seu negócio. Isso é fator crucial inclusive para a precificação dos produtos e serviços, que quando feito sem critérios ou analise profunda pode levar qualquer empresa a “bancarrota”, ou a falência.
Isso porque não existem barreiras para concorrentes, e em um mundo corporativo cada vez mais competitivo e globalizado, a gestão dos gastos empresariais, sejam eles custos ou despesas, é fator determinante para a perpetuação da atividade empresarial e a garantia de seu espaço no mercado.
Post escrito por Juliana Agustineli
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA E OU ELETRÔNICAS
GIMENEZ, Levi. OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. CONTABILIDADE PARA GESTORES: uma abordagem para pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas, 2011.
POMPERMAYER, Cleonice Bastos. LIMA, João Evangelista Pereira. Texto. Disponível em: http://www.unifae.br/publicacoes/pdf/financas/4.pdf
RIBEIRO, Osni Moura. MARION, José Carlos. INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE
GERENCIAL. 1ªed. São Paulo: Saraiva, 2011.
SIRTOR, Andréa. Texto. Disponível em: Ihttp://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/sabe-a-diferenca-entre-os-termos-custos-e-despesas/20655/
SOUZA, Luiz Eurico de. KULPA, Luciana. DUBOIS, Alexy. GESTÃO DE CUSTOS E
FORMAÇÃO DE PREÇOS: conceitos, modelos e instrumentos. Abordagem do capital de giro e da margem de competitividade. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.